quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Programa Nacional Antidopagem



Quando li o texto (noticia) que se segue confesso que fiquei surpreendido e acima de tudo desiludido com os dados de controlos do ano anterior. Então em 11 casos positivos, nada mais nada menos de 8 foram de corredores amadores???!!!
Se no caso de um corredor profissional, facilmente eu poderei depreender que dos seus resultados desportivos obtidos, poderá ou não conseguir um melhor contrato desportivo e financeiro no ano seguinte, e que por isso muitos arriscam a fazer batota...
No caso de um corredor(a) amador de estrada ou BTT, qual o beneficio em envolver-se em situações de risco?
Tenho muita dificuldade em encontrar uma explicação para este facto...se é que ela existe.


UVP - FPC:
" O número de violações dos regulamentos antidopagem no ciclismo cresceu em 2012 face ao ano anterior, devido à intensificação da política de prevenção e de dissuasão do doping no desporto amador e de massas. Ainda assim, dado que o ciclismo é das modalidades com maior número de controlos, verifica-se que a percentagem de casos positivos por cada controlo efetuado é no ciclismo de 2,52 por cento, abaixo da média total das federações, que se situa nos 2,54 por cento.

Dos 11 casos registados em 2012, 6 foram de corredores das categorias de veteranos, um foi de um corredor de maratonas BTT, um foi de uma corredora amadora de estrada, um foi de uma júnior e dois de profissionais (nestes, um caso com um ciclistas espanhol e outro por violação das normas de localização).

Tendo percebido que no ciclismo popular e de massas poderia haver um problema de dopagem, a Federação Portuguesa de Ciclismo preocupou-se, de forma pioneira no desporto nacional, em aprofundar os controlos antidopagem junto destas categorias, que nada têm a ver com a alta competição. Fê-lo por uma questão de saúde pública, porque o desporto popular e de massas deve ser fonte de bem-estar e de prazer, e também por uma questão de verdade desportiva. Esta ação saldou-se por um número significativo de casos positivos, mas estamos convencidos de que esta postura de total intransigência na luta contra a dopagem também no desporto amador trará frutos para a nossa modalidade, pois tem um efeito preventivo e dissuasor do recurso a substâncias e a métodos proibidos. "

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