segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Rescaldo: Campeonato Regional XCM

Hoje foi dia de ir até Messines participar na MIBA, este ano tambem foi o Campeonato Regional do Algarve -XCM.
Prova muito dura para um regional, muito próximo ou idêntico daquilo que se faz a nivel da Taça de Portugal.
Participei depois de um sabado atribulado. Tive um pequeno acidente, mesmo à porta de casa com a bike (um corte na face, um hematoma atrás da orelha, e perda momentânea do "ser eu", após bater com a cabeça no chão) quando cheguei de uma breve volta de 30 kms...enfim dificil de explicar estas coisas.
Em relação à prova...



A minha prestação ficou dentro daquilo que esperava.
Dentro do que tem sido habitual esta época, sabia que havia 2 atletas (Valério Ferreira e Marco Nunes) num patamar superior aos outros, e era entre eles que se decidia o vencedor dos Masters A.
Para fechar o pódio, apontava para 5 candidatos; são eles, o meu colega de equipa Jacinto Neves (Extremosul), Hélio Ramos (Serrano), Marco Pinho (BTT Loulé), Nelson Madeira (Clube BTT Conceição Faro) e eu próprio me sentia em condições para chegar lá.
Uma prova exigente ao nível físico e também técnico, com subidas ingremes, algumas só a pé mesmo…e descidas também elas técnicas e acentuadas (também fiz uma a pé, pelo menos parte dela) …
Percurso complicado para mim. Comecei a ter noção disso a partir dos 50 km sensivelmente. Isto porque perdia algum tempo nas descidas mais complicadas o que me obrigava a um esforço complementar para recuperar. A partir do km 50 que era onde se encontrava a maior “dose” de acumulado, as minhas dificuldades acentuaram-se.
Aproximava-me de quem seguia à minha frente (na altura a 4ª posição era do Marco Pinho do BTT Loulé), nalgum terreno em subida, para depois quando se iniciava a descida seguinte perdê-lo de vista… andamos kms e kms nesta situação, mais parecia o jogo do gato e do rato.
Aproximava-me, e logo de seguida afastava-me para trás, claro, ficando de novo mais longe. Comecei a sentir alguma frustração, e ao mesmo tempo as pernas começaram também a acusar esse esforço complementar que realizava para tentar minimizar as perdas que tinha nas descidas.
E a verdade é que com este tipo de subidas pouco tempo conseguia ganhar para quem seguia à minha frente, não são subidas que se consiga impor ritmo, devido à pendente de inclinação.
E a pé como eu, também outros vi a trepar ou em modo “escalada” (talvez 95% dos participantes terão desmontado da bike num ou noutro “paposeco”) …
Com subidas (paredes) assim as diferenças quase não se fazem, elas existem é nas descidas (algumas loucas) que vêem a seguir.
Nos últimos 5 km ainda fui “picado” pelas cãibras, obrigando-me a abrandar, mas isso não alterou a minha posição final, acabando o Campeonato Regional do Algarve XCM na 5ª posição  pelo 2º ano consecutivo, depois do mesmo 5º lugar do ano passado, no Campeonato realizado em Monchique.

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