Um pelotão de 142 ciclistas estiveram em Grandola no passado dia 31 de Maio (Domingo), para disputar os titulos de Campeão Nacional de estrada no escalão de Masters (A, B e C). Eu tambem estive presente em mais um Nacional , o meu 2º CN no escalão de Masters depois do 6º lugar obtido no ano passado. O muito calor que se fez sentir ajudou ao elevado numero de desistentes, bem como o percursso, 5 voltas a um circuito de aproximadamente 23 kms. com passagem na serra da Grandola, uma subida suave de cerca de 5 kms. o que dava no total 25 kms. de subida ao final das 5 voltas, com o evoluir da corrida a serra ia marcando diferenças.
5 voltas para os Masters A, 4 voltas para os Masters B e 3 voltas para os Masters C. 123 kilometros no total.
O nervosismo existia, mas um pouco acima do habitual, justificado pela importancia da prova, toda a gente sonha com um bom desempenho num campeonato nacional, seja ele do que for...
Eu tive a presença da minha familia em Grandola, o que aumentava ainda mais a minha motivação. A minha mulher, a minha bebe Inês, o meu filhote Tomás, os meus sogros e ainda o meu primo Helder de Loulé tambem ele um aficionado do ciclismo marcaram presença.
A corrida na minha categoria decidiu-se na ultima volta, antes de entrarmos pela ultima vez na subida da serra de Grandola. Numa fase de ligeira calmia, houve um ataque de 3 corredores que ganharam desde logo alguma vantagem, nenhum era natural favorito e o pelotão rolava calmo previsivelmente à espera de entrarmos na serra, altura em que naturalmente iria haver ataques e mexidas dos mais fortes corredores que podiam decidir a corrida.
Ainda não tinhamos começado a subir, e o Paulo Martins (CC Salvaterra) ataca e leva com ele o Humberto Xavier (CB Almodovar) mais conhecido por tubarão. O pelotão não reage como era esperado, ou pelo menos como eu esperava. Já na subida na serra, ataca tambem o Jose Rodrigues (ex-profissional da Liberty em 2008) e ganha vantagem sobre o pelotão. Este ciclistas juntaram-se na frente e conseguiram uma pequena diferença, pois estiveram sempre à vista do pelotão, ou o que restava dele. 10, 20 segundos era a diferença. E assim foi até chegarmos a Grandola, onde 5 elementos chegariam com 13 segundos sobre os primeiros do "mini" pelotão.
Acabei por finalizar na 9ª posição, é uma classificação interessante, mas deixou-me algum amargo de boca. Sempre acreditei que aquela vantagem minima conseguida pela fuga, não iria dar para chegar ate Grandola, onde eu apostava chegar o mais fresco possivel para discutir um bom lugar. Para isso acontecer, tinha de me resguardar, pois como costumo dizer o meu revolver não tem muitas balas para gastar, e tenho de saber utilizá-las nas alturas próprias. Para quem como eu tem uma vida pessoal e profissional que lhe deixa pouco tempo livre para treinar é obrigado a jogar um pouco "à defesa". O mesmo já não acontece com outros ciclistas, que tendo outra disponibilidade podem gastar mais "balas", ou seja, dito por outras palavras podem arriscar mais, tentando mais vezes lançar um ataque que possa ter sucesso no final.
Mas isto é mesmo assim, e cada um tem a vida que tem, não vale a pena lamentar...
Para a história fica o 9º lugar.
Mais um no top-ten em campeonatos nacionais que disputei. Foram 6 até ao momento (6 épocas federado), por 4x terminei nos primeiros 10 de um campeonato nacional de estrada.
5 voltas para os Masters A, 4 voltas para os Masters B e 3 voltas para os Masters C. 123 kilometros no total.
O nervosismo existia, mas um pouco acima do habitual, justificado pela importancia da prova, toda a gente sonha com um bom desempenho num campeonato nacional, seja ele do que for...
Eu tive a presença da minha familia em Grandola, o que aumentava ainda mais a minha motivação. A minha mulher, a minha bebe Inês, o meu filhote Tomás, os meus sogros e ainda o meu primo Helder de Loulé tambem ele um aficionado do ciclismo marcaram presença.
A corrida na minha categoria decidiu-se na ultima volta, antes de entrarmos pela ultima vez na subida da serra de Grandola. Numa fase de ligeira calmia, houve um ataque de 3 corredores que ganharam desde logo alguma vantagem, nenhum era natural favorito e o pelotão rolava calmo previsivelmente à espera de entrarmos na serra, altura em que naturalmente iria haver ataques e mexidas dos mais fortes corredores que podiam decidir a corrida.
Ainda não tinhamos começado a subir, e o Paulo Martins (CC Salvaterra) ataca e leva com ele o Humberto Xavier (CB Almodovar) mais conhecido por tubarão. O pelotão não reage como era esperado, ou pelo menos como eu esperava. Já na subida na serra, ataca tambem o Jose Rodrigues (ex-profissional da Liberty em 2008) e ganha vantagem sobre o pelotão. Este ciclistas juntaram-se na frente e conseguiram uma pequena diferença, pois estiveram sempre à vista do pelotão, ou o que restava dele. 10, 20 segundos era a diferença. E assim foi até chegarmos a Grandola, onde 5 elementos chegariam com 13 segundos sobre os primeiros do "mini" pelotão.
Acabei por finalizar na 9ª posição, é uma classificação interessante, mas deixou-me algum amargo de boca. Sempre acreditei que aquela vantagem minima conseguida pela fuga, não iria dar para chegar ate Grandola, onde eu apostava chegar o mais fresco possivel para discutir um bom lugar. Para isso acontecer, tinha de me resguardar, pois como costumo dizer o meu revolver não tem muitas balas para gastar, e tenho de saber utilizá-las nas alturas próprias. Para quem como eu tem uma vida pessoal e profissional que lhe deixa pouco tempo livre para treinar é obrigado a jogar um pouco "à defesa". O mesmo já não acontece com outros ciclistas, que tendo outra disponibilidade podem gastar mais "balas", ou seja, dito por outras palavras podem arriscar mais, tentando mais vezes lançar um ataque que possa ter sucesso no final.
Mas isto é mesmo assim, e cada um tem a vida que tem, não vale a pena lamentar...
Para a história fica o 9º lugar.
Mais um no top-ten em campeonatos nacionais que disputei. Foram 6 até ao momento (6 épocas federado), por 4x terminei nos primeiros 10 de um campeonato nacional de estrada.
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