Setembro aproxima-se

Após 2 meses e meio sem participar numa unica prova de estrada, agora em Setembro estou a contar participar em 3 provas.

A saber:
» 1 set. - 15º Prémio Volkswagen - Autoeuropa / Festas das Vindimas (Palmela)
» 9 set. - LVIII GRAN PREMIO BOLLULLOS - Bollullos - Copa Andaluza (Esp.)
» 22 set. - XXXV CIRCUITO CICLISTA FIESTA DE LA VENDIMIA - La Palma  - Copa Andaluza (Esp.)
Assim vai dar para ganhar ritmo competitivo...
Alem destas provas de estrada, dia 30 de setembro disputa-se no Algarve, mais concretamente em Messines o Campeonato Nacional de BTT-XCM (Maratona) . A organização está a cabo da Extremo Sul.
Dia 30 lá estarei a representar o Extremo Sul no C. Nacional de XCM.

Agradecimento

Agradeço a todos aqueles que de uma forma ou de outra manisfestaram solidariedade para com o meu pai. Obrigado a todos!

Acidente

 

SELVAJARIA!
 Na passada sexta-feira, dia 17-08-2012 pelas 9h da manhã o meu pai foi atropelado por um automóvel. A senhora condutora estava parada num Stop. Numa reta de uns 300 / 400 mts com excelente visibilidade...decidiu arrancar na altura que o meu pai ia a passar! Resultado: Ele está internado no Hospital e a bike ficou no estado que podem ver.

Querem medalhas?

Querer não é poder. Era bom que tudo fosse tão fácil como ir comer um gelado ao café do lado.

Oiço e leio as críticas à suposta fraca participação nos Jogos Olímpicos de Londres. A maior parte dessas críticas são feitas por pessoas que nunca tiveram ligação a algum desporto.

Não conhecem o desporto por dentro, pois nunca estiveram federados numa qualquer modalidade desportiva, ou nem sequer experimentaram a prática desportiva apenas por lazer.
Provavelmente o maior feito terá sido sair de casa e ir a pé até ao café do outro lado da rua. Um feito! Uma caminhada diria alguem! Se o café ficar do outro lado da rua, o mais provável é irem de carro até à porta do café…e que tal entrar no café com o carro e beber o café no banco do carro? Mais confortável e menos cansativo!
Portugal não gosta de desporto, embora se fizéssemos um inquérito, se calhar a resposta seria contrária, porque se está convencido de que gosta e não admite ser contrariado.
Para se gostar do desporto é preciso saber o que é.
A imprensa também não ajuda. Só o futebol interessa, porque vende mais um qualquer treino ou aquecimento de um Benfica, Sporting ou FC Porto do que a prova x ou y de outra modalidade… então nesta altura as primeiras páginas dos jornais desportivos estão cheias de jogadores que chegam ou às vezes supõem que chegam para este ou aquele clube… e por fim, há o quadradinho das outras modalidades… Isto em altura de Jogos Olímpicos, a competição desportiva mais importante do mundo! No nosso cantinho, os Portugueses (a maioria) limitam-se a dizer que os nossos atletas são uns fracotes.
Gostar das outras modalidades, não é chegar à altura dos JO e fazer um zapping de uns minutos e saber das últimas das modalidades que estão presentes nos Jogos.
Será possível comparar as condições e apoios aos atletas Portugueses em relação aos existentes em Espanha, França e por essa europa fora?
A resposta é obvia. Será que existe alguma estratégia pensada para a alta competição? E a baixa competição alguém se lembra que existe?
Ouvir expressões como:  “ foram a Londres às compras” ou “estão a gastar o meu dinheiro dos impostos naqueles indivíduos…” é do mais medíocre que se pode dizer…
Até pode haver algum consenso quanto à prestação de um ou outro atleta de quem se esperava muito, ou seja uma medalha. Dai a se considerar um fracasso a participação Portuguesa nos Jogos há um caminho longo.

Haja bom senso!

Rescaldo: Maratona de Loulé



No passado domingo, 29 de Julho decorreu em Loulé a 6ª e penúltima prova pontuável para a Taça do Algarve BTT-XCM. A correr em casa o Club BTT Loulé, desenhou um traçado de prova difícil, provavelmente com o intuito de favorecer os atletas da casa, incidindo num percurso marcado pela muita pedra existente, dificultando a progressão no terreno.

Intencional ou não, e falando por mim, tenho enormes dificuldades neste tipo de terreno e não estou (nem quero estar) mentalizado para correr riscos em zonas que facilmente provocam uma queda, e daquelas em que a probabilidade de se ficar seriamente aleijado é grande!
 Apesar de o traçado escolhido favorecer os atletas mais técnicos, este percurso tornava-se perigoso para todos, pois quando se anda “a top” perde-se algum discernimento, pondo em perigo a integridade física dos participantes, o que veio a confirmar-se com algumas quedas feias, desistências e alguns a chegar muito atrasados, já com o controlo de tempo fechado, sendo por isso eliminados. É porque os atletas mais técnicos, por serem mais hábeis arriscam e às vezes mesmo a esses as coisas não correm bem… os outros que arriscam menos ou quase nada (onde eu me incluo) perdem muito tempo.
Naquelas zonas de descida com muita pedra (zonas técnicas???) e perigosas com certeza eu facilmente perdia 1 ou 2 minutos para outros atletas mais afoitos, e isso eles conseguiam sem esforço. Enquanto eu para ganhar algum tempo em zonas onde se consiga pôr andamento preciso me esforçar…para ganhar se calhar 10 ou 20 segundos.
 Alguém me disse na semana passada, que este não era percurso para mim, e para seguir durante a prova  com a máxima atenção (obrigado primo!)!

O Club BTT Loulé é sem dúvida uma das referências a nível nacional, tendo um lote de atletas forte em todos os escalões, mas organizou para mim a pior maratona da Taça do Algarve deste ano, quando falta apenas a maratona de Lagos para concluir a competição.

Além de um percurso complicado, as marcações do percurso eram também deficientes. Neste aspecto pior mesmo, só a maratona da Conceição de Faro…
Quanto à minha prestação, acabei satisfeito. Parti com o intuito de participar nesta prova com alguma tranquilidade sem arriscar o que fosse, como se de uma qualquer volta se tratasse. Média final de 154 de pulso indica-me que não andei nos limites. E para quê andar nos limites? Se ganhava 10 ou 20 seg. em zonas que conseguisse “pôr” andamento…  a seguir perdia com naturalidade 1 ou 2 minutos nas zonas de risco e dificilmente cicláveis.
Era deixar correr a prova, e no fim se veria. Conclui no 10º lugar em VET. A que ainda deu para subir à 7ª posição no ranking da Taça do Algarve XCM.
Ahh…e desta vez não houve furos! Estreei as minhas rodas Tubeless que parecem oferecer outra segurança na condução e um maior conforto. Quando acabei a maratona, fiquei com a sensação que se tivesse vindo para esta prova com as outras rodas…talvez nem com uma caixa de câmaras de ar suplentes me deixasse concluir a prova.