domingo, 30 de agosto de 2009

Fotos da MOSER 333


Conforme tinha prometido, quando aqui escrevi acerca da minha nova bike , aqui estão duas fotografias da minha bicicleta de estrada nova adquirida no inicio deste mês de Agosto, uma MOSER 333.
Estão fresquinhas, pois foram tiradas esta manhã.
O quadro MOSER, é o nome de um antigo ciclista italiano Francesco Moser. Modelo do quadro é o 333. Equipada com Campagnolo (pela 1ª vez estou a utilizar esta marca) Centaur, e montagem FSA no que diz respeito a espigão de selim, avanço e guiador. As ferraduras tambem são FSA modelo SLK. Os pedais são uns LOOK KEO Carbon.
As rodas que estão aqui nas fotos são umas Campagnolo Neutron. São emprestadas pelo meu pai, já que como tinha dito anteriormente comprei a bicicleta sem rodas, porque tenho umas Mavic Ksirium SL e espero uma oportunidade de negócio para adquirir umas de carbono de perfil médio / alto.
Agora é dar-lhe uso!!!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Raid "roda livre" versus Cicloturismo

Foto : Grupo ciclista das Cardosas

Num fórum (cyclolusitano) ligado ao ciclismo em geral, lancei uma opinião sobre a temática de o porquê de um passeio de cicloturismo ser feito atrás de um carro da organização a limitar a velocidade a que se circula.

Vai decorrer um passeio de cicloturismo no próximo fim de semana na pequena localidade da Figueira, aqui bem próximo de Portimão. E como surgiu a "publicidade" nesse forum, num tópico que eu costumo visitar e escrever a minha opinião ou por vezes dar uma "alfinetada", achei que este assunto não deixa de ser interessante, oferecendo vários pontos de vista.

Aqui é o local ideal para explicar a minha idéia sobre este assunto.
A bicicleta é um daqueles desportos, em que não precisamos de outros seres humanos para poder praticar de forma ludica.
Ora, se eu quiser ir andar na minha bicicleta, posso ter a liberdade de escolher a hora de saida, ou a distancia que vou percorrer, o destino...a companhia...enfim, liberdade total!
É uma simbiose perfeita : O Homem e a máquina (bicicleta)!
Depois desta introdução, passamos então ao cérebro da questão.
Na minha optica, o passeio de cicloturismo visa estimular a prática desportiva de uma forma ludica e proporcionar uma saudavel confraternização entre os participantes.
Para que isto aconteça, penso que se deve pensar em satisfazer dois grandes grupos.
Aqueles que frequentemente utilizam a bicicleta (1 vez por semana no minimo), pois são estes os utilizadores frequentes da bicicleta e praticam como sendo a sua actividade desportiva, como é o caso do grupo de ciclistas que se juntam todos os domingos e feriados nas Cardosas para ir pedalar (fotografia acima).
O outro grande grupo, são aqueles que raramente "pegam" na bicicleta apenas ocasionalmente ou quando surgem os passeios organizados. Retiram a sua "pedaleira" já com um pózinho em cima do Quadro de tanto tempo ficar parada ou esquecida lá ao canto da garagem. Este grupo participa nos cicloturismos mais pela parte festiva e menos pela parte da prática desportiva ao contrário do primeiro grupo que aqui falei.
Assim, ao organizar um passeio de cicloturismo em que se limita a velocidade, com um carro da organização à frente do pelotão, o que se está a fazer é promover apenas o segundo grupo que atrás referi.
Quem utiliza a bicicleta com frequencia, que são todos aqueles que incluo no 1º grupo, não têm muito interesse em participar nesse tipo de cicloturismo porque lhes está a ser limitado o prazer de andar de bicicleta à sua vontade e ao ritmo a que estão habituados. Se for "roda livre" ninguem está limitado, e cada um ou cada equipa segue da forma que mais lhe agradar ou interessar.
Em Espanha, é frequente existirem "Marchas Cicloturisticas" onde o andamento é livre.
Por cá devia haver mais iniciativas desse género.
Este ano participei mais uma vez no Raid "Portimão - Foia" em Junho com a minha equipa e pude ver e sentir que apesar da dureza do percursso, a organização do Clube Ciclismo de Portimão foi excelente, e havia atletas de vários niveis a participar no evento.
Estivemos em Maio tambem no "Brevet Cidade de Lagos" andamento livre para 75 kms. Um percursso chamado de "volta do triangulo" organizado pelo Ciclo Clube de Lagos, que no próximo ano já fará parte do calendário de provas de cicloturismo, e o sistema de "roda livre" é para se manter segundo me disse na altura o presidente do clube de Lagos.
São iniciativas deste género, que podem satisfazer os dois grandes grupos de praticantes que mencionei acima, e acho que faz falta haver mais do estilo "roda livre", juntamente com os tradicionais passeios de cicloturismo com "andamento limitado".
Que fique bem esclarecido por aqui, que quando faço referencia a dois grandes grupos... não é grupos de 1ª e 2ª categoria, mas sim diferenciar os praticantes, aqueles que são os "usuais" e os "casuais"...só para que alguns criticos não façam logo conclusões erradas, acho que o devo citar e esclarecer.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ao amigo Vitorino

Foto : Nelson Vitorino e o meu filho Tomás na Volta ao Algarve 2009

Agora que acabou a Volta a Portugal, é tempo de homenagear aqui no "O meu espaço" um amigo...um ciclista que finalizou a Volta no Top 10 da geral individual. O Vitorino têm tanto de bom ciclista como de Homem. É uma amizade que ficou desde os tempos em que fui corredor de bicicleta. Ele prosseguiu a carreira, e agora é um dos mais respeitados ciclistas Portugueses. Para alem de outros lugares de destaque noutras provas realizadas esta época e nas anteriores, consegue terminar esta Volta a Portugal num excelente 8º lugar. Mais importante este resultado, se ter em conta que tinha como missão ajudar o seu colega e dorsal 1 David Blanco. E não se ficou por este trabalho...foi vê-lo tambem na ajuda ao Candido Barbosa no inicio da Volta, até à 1ª chegada em alto (Monte Sta. Quitéria em Felgueiras), altura em que o Candido mostrou não estar em condições de discutir a geral individual da Volta a Portugal.
Apesar da distancia (kilométrica) que nos separa a amizade perdurou sempre, e há sempre histórias, algumas recambolescas para contar dos tempos em que fomos colegas de equipa, ou adversários na estrada (no meu 1º ano de junior no C.C. Loule e o Vitorino no C.C. Tavira).
A história que vou aqui registar passou-se em 1995, o meu ultimo ano no ciclismo. A equipa foi convidada para participar na "Vuelta Ciclista a Espana Aficionados"era a Volta a Espanha para o nosso escalão na altura designado por Amadores, agora Sub-23.
Mês de Julho, a prova iniciava-se em Valladolid com um prólogo. No dia seguinte, 1ª etapa com partida de Valladolid e chegada a Salamanca. Foi um dos piores dias da minha curta carreira, senão o pior. Estava algum vento nesse dia, e muito calor...mesmo muito...a etapa não me recordo com exatidão os kilometros, mas seriam à volta de 140 talvez...tenho o livro oficial guardado em casa, preciso recordar isso.
Ainda na 1º hora de corrida há um ataque de um dos principais favoritos, era ele Klaus Moller, que viria mais tarde a vencer a Volta a Portugal. As equipas mais fortes organizam-se na frente...e foi à morte como se costuma dizer...
Pelotão encostado à berma da estrada, com vento lateral e está bom de ver como aquilo foi...eu não ia bem colocado e com uma queda logo à minha frente, acabou ali por partir...nunca mais recolei ao pelotão...o carro de apoio deixou-me 2 bidons e foi embora...faltava metade da etapa ainda...
Apanhei alguns ciclistas, pela estrada, mas iam acabando por desistir, deixando-me quase sempre sozinho. Rapidamente fiquei sem agua. Pedi a um camionista que estava parado na berma da estrada por ordem dos batedores do trânsito...disse-me que não tinha. Lembro-me disto como se fosse ontem...
Passado alguns kilómetros avisto uma estação de serviço, onde estavam alguns corredores ali parados a molharem-se com a mangueira da agua sobre si! Olha o Vitorino tambem ali está!
Acabei por fazer o mesmo! Depois fizemo-nos à estrada. Devo dizer, que todos os outros acabaram por desistir, uns logo ali e outros mais adiante indo para o carro vassoura. Só eu e o Nelson Vitorino prosseguimos. Só por muita insistência do Vitorino, fui ate ao fim com ele...eu não conseguia estar em cima da bicicleta e sabia que o atraso era grande...
Chegamos à meta com 39 minutos de atraso, fora de controlo...era previsivel.
Estavam em Salamanca 47º !!!! Foi um inferno!
Passaram catorze anos e continuo com a imagem do placard da cidade com as horas do dia e da temperatura no meu cérebro...
Lembro-me que nesse 1º dia desistiram vinte e tal corredores...e o dinamarquês Klaus Moller não chegou a ser apanhado, mesmo com toda aquela perseguição tendo ganho essa etapa... e a Vuelta no final tambem foi para ele!
No dia seguinte um director da equipa veio nos trazer à fronteira de Vilar Formoso para apanharmos o comboio e vir para casa. Deu-nos 5.000$...para nós dois fazermos a viagem até ao algarve e comermos...
Apanhamos o comboio ate Coimbra. Mudamos para outro que nos traria até Lisboa. Atravessamos no barco o rio Tejo e chegamos ao Barreiro. O ultimo comboio para o Algarve já tinha partido. Era tarde, muito tarde penso que por volta da meia-noite. Onde dormimos? Num banquinho de madeira qualquer que por ali havia. Só no dia seguinte tinhamos comboio para vir para o algarve.
No dia seguinte apanhamos o comboio, o 1º da manhã e viemos para Portimão os dois. Ficamos em minha casa, a recuperar deste "filme" 2/3 dias e depois o Vitorino foi para sua casa em Olhão.
Foi talvez o momento mais negativo que passei no ciclismo...ainda hoje quando nos encontramos, recordamos o dia em que paramos numa estação de serviço espanhola em plena corrida para nos molharmos... parecia o deserto, e no dia seguinte..."tomem lá 5 contos e vão para casa...desenrasquem-se!"
Esta história ficou gravada no meu cérebro de tal forma que ainda hoje consigo contar as coisas que se passaram com tanta exactidão!
Um grande abraço Vitorino!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Video da Volta a Portugal Masters

As imagens são dos momentos que antecedem a partida da 3ª etapa que iria ligar a Anadia a Vila do Conde. O repórter de serviço foi o meu pai, que lá andava com uma mini câmara a apanhar uns pequenos "clips". Bom trabalho, a câmara é que podia ter uma melhor focagem. Mas o que conta é a intenção!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Moser 333

Tenho uma nova companheira de estrada!

É uma Moser , modelo do Quadro 333, equipada com Campagnolo Centaur. Avanço, guiador, espigão de selim e ferraduras FSA . Comprei a bicicleta sem rodas. A razão é porque tenho umas Mavic Ksirium Sl e o meu pai tem lá em casa umas Campagnolo Neutron novas. Entreguei a minha Orbea na loja, porque o dono da loja (o ex ciclista Sérgio Rodrigues) fez-me uma oferta pela minha bicicleta e decidi aproveitar. Um pouco abaixo daquilo que eu pretendia...mas aproveitei e tenho uma máquina nova. A bicicleta é igual à que é utilizada pela equipa profissional C.C. Loulé / Louletano / Aquashow, excepto o facto de eles usarem o kit Chorus da Campagnolo, um nivel acima do Centaur mas que encarecia muito a bicicleta caso eu optasse por essa gama. Agora preciso de me adaptar a ela, pois já rodei duas vezes com ela e as diferenças são significativas.

sábado, 8 de agosto de 2009

Volta a Portugal Masters

Foto : Chegada da 4ª etapa a Sever do Vouga

Já passaram alguns dias desde que terminou a Volta Masters. É hora de fazer um resumo e balanço da prova que pela 1ª vez se realizou.
Para mim, foi um misto de sensações. Satisfação por ter conseguido terminar a prova. Alguma desilusão pelo sucedido na 3ª etapa, que me retirou a plenitude das minhas capacidades. Fiquei muito limitado após ter ido com o braço ao chão. Aliás, ainda hoje o cotovelo está praticamente bom, mas o braço esquerdo continua magoado. Continuo a fazer massagem com gelo e coloco no braço um gel indicado pelo fisioterapeuta.

O inicio foi em Alpiarça, com chegada às Caldas da Rainha numa ligação de 85 kms. Foi um bom começo para mim. Obtive o 9º lugar numa chegada que fez mossa ao pelotão, pois com uma contagem de montanha de 3ª categoria a cerca de 5 kms. da meta, houve muitos cortes de tempo na chegada. Um inicio prometedor. Na geral individual estava na 10ª posição, porque houve um corredor (Manuel Zeferino) que havia bonificado numa meta volante durante a etapa e posicionou-se à minha frente na classificação.

A 2ª etapa um contra relógio individual de 8 kms. decorreu em Soure, onde alcancei o 34º posto, Gastei mais 1m 10s. que o vencedor, o camisola amarela Koldo Gutierrez. O meu tempo para os 8 kms. foi de 11m 51s. Foi uma prestação razoavel, talvez um pouco abaixo daquilo que eu esperava, mas tambem o contra relogio era muito curto, mais propicio para um ciclista com mais explosão. Prefiro contra relógios maiores. Ora este meu desempenho fez-me baixar á 26º posição na classificação geral.

Seguio-se a fatidica 3ª etapa, a mais longa da prova. Se juntar a partida simbólica foram cerca de 152 kms. Partida da Anadia e chegada a Vila do Conde. Houve uma queda no pelotão ainda no inicio da etapa, com muitos ciclistas envolvidos. Ainda consegui escapar de ir ao alcatrão, saindo pela berma. Mas, já na berma da estrada quando vou tentar regressar à estrada para voltar a integrar o grande pelotão, entre o meio daquela confusão de ciclistas estendidos na estrada e outros a tentarem passar pelas bermas, houve um atleta que manda-me uma pancada por trás e desiquilibrou-me, indo eu bater com o braço esquerdo no chão de uma forma desamparada. As dores foram desde logo enormes. Temi o pior. Esperei uma acalmia do pelotão para ir ao carro do médico. Ele viu a situação, e deu-me um analgésico. A partir deste momento tudo mudou na minha corrida. Tinha dificuldades em guiar a bicicleta, todas as oscilações da estrada (empedrado, tampões e desniveis, buracos) criavam-me dores acrescidas.
Já só queria terminar a etapa. Consegui chegar incorporado no pelotão no 19º lugar. Subi dois lugares para a 24ª posição na classificação geral. Foi a unica etapa com chegada, com pelotão compacto e decisão ao sprint. Sprintar era coisa que estava fora de hipótese para mim. Pois não conseguia fazer força no guiador estando na posição levantado do selim. Ainda tentei a minha sorte nos ultimos 8 kms. Ganhei alguma vantagem, mas a cabeça do pelotão comandada pela equipa dos Viveiros / Sintra controlava a situação. Fui caçado a menos de 4 kms. para a meta. Tentei sair, porque não ia conseguir sprintar, então há que tentar a sorte doutra forma.

A 4ª etapa, considerada a etapa rainha trazia para mim muitas duvidas sobre a minha continuidade em prova. Falei com o médico da prova antes do inicio da etapa e ele tambem pouco podia fazer para ajudar ; "Não há nada a fazer, ciclismo é um desporto de sofrimento e vais ter dificuldade em suportar as dores quando o piso da estrada for irregular. Tomas agora no inicio da etapa mais um analgésico e se conseguires terminar a etapa voltamos a falar".
Bom, era um etapa de montanha, com duas contagens seguidas, uma perto do final da etapa e outra coincidente com a meta. Já não podia aspirar a fazer grande coisa, para alem de terminar. A subir as dificuldades ainda eram maiores, porque os braços ajudam a fazer força na bicicleta para "trepar", e eu não conseguia. Apenas as pernas trabalhavam. Perdi 1m 56s. para o vencedor da etapa, o camisola azul, lider do premio da montanha Jose Rodrigues, que ainda o ano passado era profissional da Liberty Seguros. Mesmo assim o 24º lugar na etapa permitiu-me alcançar o top 20. A uma etapa do fim estava na 20ª posição da tabela. Neste dia já tinha o cotovelo bem inchado, mas tal como o médico disse, pouco havia a fazer senão tentar terminar a corrida. Se não conseguisse...paciencia, faz parte do desporto as infelicidades.

Ultimo dia de corrida, um circuito de 4voltas bem durinho...
A 5ª etapa com partida e chegada à Povoa do Varzim na distancia de 90 kms. acabou por ser a mais dura e complicada da prova. Algo que não me surpreendeu, pois já existia o desgaste das 4 etapas anteriores, o facto de ser em circuito e a passagem daquela terrivel subida de apenas 1200 metros em empedrado com algumas zonas com 12% de desnivel!!! A 1ª vez que passamos na contagem de montanha (monte S. Felix, o nome) pôs-nos em sentido. Acho que toda a gente ficou a pensar o mesmo : "ainda vamos passar aqui mais tres vezes!!!???...fdx-se".
Voltei a cair nesta etapa, na ultima volta do circuito, quando tentava encostar ao grupo onde vinha inserido (perdi algum espaço na ultima passagem na contagem de montanha), numa fase plana após a subida dei tudo para encostar ao grupo, e encostei precisamente à entrada de uma curva de 180º. Entrei rápido demais e a bicicleta fugiu debaixo de mim...já estava amachucado no braço esquerdo, desta vez foi o lado direito...ao menos isso. Ainda tinha essa parte do Chassis por amolgar. Resultado: Algumas escoriações, fita do guiador rasgada, manete riscada...isso foi o que vi logo que me montei nela. Entretanto passa o grupo seguinte onde vinha o meu colega Carlos Constancio. Conseguimos encostar ao grupo que vinha à nossa frente (onde eu vinha antes de cair) já próximo da entrada na Póvoa do Varzim. Ainda houve a tentativa de juntar ao 1º grupo mas não deu por apenas 5 segundos, como se vê na classificação da etapa.
O 23º lugar na etapa permitiu-me manter a 20ª posição na classificação geral individual final.
Melhor que isso...depois das condições em que fiquei após a 3ª etapa era dificil! Muito satisfeito fiquei por acima de tudo,ter suportado as dores que tive, e consegui chegar ao fim da Volta.
Foi uma boa experiência esta participação.
A vitória na prova foi para Luis Machado (Viveiros Vitor Lourenço / Sintra C.C.) antigo profissional do Boavista, que após integrar a fuga de 4 elementos na ultima etapa logrou tirar a camisola ao espanhol Koldo Gutierrez (que muito fez para segurar a amarela).
Excelente foi a nossa classificação na geral por equipas. 6º posição entre 22 equipas participantes!! Unica equipa do Algarve presente, a dar boa conta de si!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

71 ª Volta a Portugal

Foto : Hector Guerra e o Tomás


Já está a decorrer mais uma Volta a Portugal em bicicleta. É a unica prova de ciclismo que tem honras de transmissão televisiva. Tambem por isso têm uma importancia enorme para as equipas Portuguesas principalmente. Hoje, correu-se a 2ª etapa, com uma chegada complicada à cidade da Guarda. Candido Barbosa impôs a sua lei numa chegada plena de força! E penso que ele tem mais oportunidades destas. Pois há algumas etapas com final duro e por isso são complicadas para um puro sprinter. Amanhã é outra etapa propicia para o Candido poder vencer. Com o pelotão a passar pela serra da Estrela, dependendo da forma como a corrida for atacada nessa passagem pela serra, a selecção de valores poderá ser maior do que hoje. Mas a teoria é uma coisa, e na estrada há muitos factores que podem ajudar a fazer uma corrida.
Para mim o grande favorito à vitória final é o senhor da foto, Hector Guerra (Liberty).
Candidatos, existem vários, posso apontar o italiano Cunego (Lampre), o espanhol David Blanco (Tavira) e o próprio Candido Barbosa tambem poderá ter uma palavra a dizer tendo em conta as bonificações de segundos que vai amealhando ate chegar as duas ultimas e decisivas etapas. Não esqueço tambem o campeão de Espanha Ruben Plaza (Liberty). Mas continuo a achar o Guerra o favorito, tendo em conta o que já fez este ano, e as suas qualidades enormes, este espanhol é muito bom ciclista!

Fisioterapia


Tenho andado a falhar aqui com " O meu espaço". Há algum tempo que não registo nada aqui. E não é por falta de assunto.

Pela 1ª vez na minha vida estou a fazer um tratamento de fisioterapia. Nunca tive necessidade disso, felizmente.

Acontece, que após ter ficado magoado no braço durante a 3ª etapa da Volta a Portugal Masters, achei estranho as dores permanecerem e decidi ir procurar um fisioterapeuta.

Depois da Volta ter terminado no domingo dia 26 de Julho, passei uma semana de descanso, só voltei a pegar na bicicleta no domingo seguinte com o grupo das cardosas. E foi ai que percebi, que o braço não estava bom. O inchaço desaparecera e as dores continuavam. Logo ai decidi ir falar com o fisioterapeuta na 2ª feira. E assim foi. O diagnóstico é uma contusão com hematoma. Isto passado quase uma semana e meia após a pancada com o braço no chão. Percebo bem porque tanto sofri para conseguir terminar a Volta...

Aconselhou-me fazer uns poucos tratamentos. Hoje, à partida será o ultimo tratamento. Durante a semana não pude pegar na bicicleta a conselho do fisio. Só vou andar no domingo (próximo 8 de Agosto), ou seja passado 8 dias, para ver se estou realmente melhor como penso estar.

Falta aqui no meu blog, registar as minhas sensações e opiniões acerca da Volta a Portugal de Masters. Em breve...

Hoje termina a licença de paternidade. Foram 30 saborosos dias em casa. Amanhã, sábado, regresso ao trabalho...regresso à realidade.