Para isso teria de “pôr o meu passo”, e fazer
a minha prova com alguma gestão de esforço, pois para alem de não possuir treino
de horas, e distâncias destas, nunca tinha realizado uma distância de 108 km de
maratona BTT e com um acumulado que ultrapassava os 2500 mts.
A gestão de
esforço teria de ser em medida adequada, pois se por um lado não poderia andar
muito forte, poderia partir o motor a meio caminho…por outro lado havia que
assegurar a chegada sem esquecer o fecho do controlo. E os da frente andam
muito… é que além do número elevado de desistentes, quase 1/3, ainda houve quem
chegasse com o controlo de tempo já fechado.Numa maratona de 108 km, onde as dificuldades maiores chegavam “à sobremesa”, entre o km 85 e 95 ou seja já na parte final da prova… havia que saber gerir bem. Esse factor (gestão de esforço) pode ter sido penoso para muita gente que andou “a top” nos primeiros 80 km, e depois sentiram grandes dificuldades em ultrapassar aquela zona fisicamente muito dura! Passei vários atletas nessa fase que só me perguntavam se ainda faltava muito para passar aquela fase. Qualquer coisa como 600 mts. de subida acumulada em 6 km!!! Num constante sobe e desce com inclinação muito acentuada, óptima para “rasgar músculos”…
Objectivo atingido! Cheguei ao final com o tempo oficial de 5h04m na 23ª posição entre 68 participantes do meu escalão. No meu POLAR registei 5h certinhas. Mas estive algum tempo parado na ZA1 com um problema no desviador dos pratos do pedaleiro, dai a diferença do tempo no meu POLAR para o tempo oficial. Esse foi o único problema que tive, e foi mecânico, porque com o físico correu tudo pelo melhor. Cheguei sem o tal desgaste excessivo, sem cãibras. Média final de pulso de 153 bpm.
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